Quem sou eu

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Quem me conhece de verdade sabe como sou. E quem não me conhece, não procure pegar informações de qualquer um. Pergunte a mim. Eu não sou qualquer um. Não sou qualquer amigo de todos. Não concorro a “mister simpatia” Nem sou adorado por unanimidade. As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito. O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sou qualquer politicamente correto. Não sigo todas as regras da sociedade e ás vezes ajo por impulso. Erro, admito, aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Tenho meus limites e respeito meus sentimentos. Nunca fiquei por carência ou por diversão. Não casei só pra ter alguém do lado, mas sim, para estar do lado de alguém. Não sou qualquer ditador, abro exceções, perdôo aos outros e a mim. Mudo de opinião, mas não de princípios. Quem me encontrar daqui a 15 anos conseguirá me reconhecer. Não sou qualquer espectador. Comovo-me, choro, sorriu. Sei distinguir o certo do errado. Enfim, não sou qualquer cópia, sou único...

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

NOVO GLOG DA CIDADE


FALANDO SÉRIO: ISSO É UMA VERGONHA!

Boris Casoy é conhecido pelo bordão “Isso é uma vergonha” que ficou famoso e popular no meio televisivo de tanto ser repetido pelo âncora do Jornal da Band, que sempre que denunciava algum dos inumeráveis escândalos ocorrido no meio da política nacional, ou em outros setores da nossa sociedade, usava a repetida frase como desfecho para suas explanações. Ocorre que vergonhoso mesmo foi ver esse intelectual da mídia brasileira fazer uma infeliz declaração nos bastidores da Rede Bandeirante, quando proferiu ofensas a garis que apareciam na edição de réveillon de seu telejornal noturno. A gafe foi cometida após o Jornal da Band mostrar imagens de garis desejando felicidades aos telespectadores da emissora em data de 31/12/2009. Sem saber que o áudio estava sendo transmitido, Casoy comentou: ”Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo da escala de trabalho”. Era intervalo e supunha-se que os microfones estivessem desligados. A notícia vazou e caiu na internet, chegando ao conhecimento do público. E a pergunta em questão é a seguinte: o que faz esse cidadão sentir-se tão superior a ponto de se referir aos garis com tão grado desprezo? Será pelo fato de ele ser o supra-sumo do jornalismo de uma emissora de última categoria? Entendemos que um trabalho, qualquer que seja, deve ser respeitado. Não é humilhante ser gari, são profissionais prestadores de serviços essenciais de limpeza urbana. Foi lamentável ver um profissional do nível do Boris manifestar-se de forma tão preconceituosa e, o pior, entretanto, foi o linguajar vulgar e abominável que usou e feito de forma tão gratuita e cruel, ferindo assim, a filosofia do jornalismo do país. Um profissional que sempre falou pela voz do povo, quando falava sobre igualdade, criticava o governo, etc., quanta hipocrisia... Como vamos acreditar nesse cidadão depois desse ocorrido fato? Da falha técnica até que entendemos, o que não entendemos é a falha ética acometida pelo jornalista que usou de uma concessão pública para infamar e humilhar trabalhadores. A sua fama de grande humanístico, vigia da moral de outrem e carrasco dos politicamente ilícitos, caiu por terra. Os garis foram colocados por ele a uma altitude rente ao chão quando se referiu á classe colocando-a no último lugar na escala e nós perguntamos em que lugar está o cidadão Casoy na escala dos valores humanos? Como podemos acreditar num profissional que do alto da sua capacidade jornalística desce ao ponto de zombar com a profissão de garis humilhando duas pessoas simples que naquela noite estavam cotadas como atrações do seu cansativo e repetitivo Jornal?  O direito a liberdade de pensar ele tem, desde que não use desse direito para ferir a dignidade de terceiros e, na qualidade de jornalista, ele deverá ser totalmente imparcial ao proferir seu comento. O preconceito social é tão dissimulado quanto o preconceito racial e pessoas como Boris Casoy, disfarçadamente, defendia modelos de políticas públicas de promoção da igualdade social, lutando por causas que ele mesmo não acredita, pois se ele vê um gari como um ser inferior, como poderá defender modelos de políticas públicas igualitárias? O que se esperava dele era um apoio verdadeiro, e não oportunista, pois ele se valeu da oportunidade que tem na imprensa, para promover sua imagem de grande defensor dos direitos humanos, mas sua máscara, finalmente caiu.  Só esperamos que órgãos como a CUT - Central Única dos Trabalhadores e OAB – Ordem dos Advogados no Brasil, tenha se manifestado judicialmente e representado essa classe de proletários, movendo uma ação contra o jornalista Boris Casoy e a sua comparte Rede Bandeirante, punindo-os para que sirva de exemplo para outros que, porventura, ainda possam querer ousar ofender toda uma classe obreira, subestimando-a pela qualidade da profissão que ela exerce. Só temos que nos envaidecer de termos um gari honrado e orgulhoso da sua cidadania. Para profissionais que trabalham em condições insalubres, os garis, certamente, nunca encontraram vírus tão potentes entre os detritos, quanto os contidos no conceito que o Senhor Mídia (ex dono da verdade) tem a respeito deles e, o direito que a classe tem ao adicional de insalubridade não a protege de tão nocivas bactérias sociais. Nós que fazemos o Jornal Informativo Axé em Noticias ficamos indignados diante de tão lamentável acontecimento por isso apresentamos o nosso protesto.
Por Noamã t’Obaluwaiyé